segunda-feira, agosto 17, 2009

Dura infância

Ainda nem sequer tinha nascido já me chamavam de batoteiro e gabarolas, e isto porque eu era o único espermatozóide com mota, mas as “bocas” dos invejosos nunca me afectaram, especialmente daqueles meninos obesos que eram da minha turma, estavam-se sempre a queixar que iam sempre a baliza, que toda a gente lhe chamava nomes, e outras coisas mais. Mas esses meninos esquecem-se que tocaram em mamas grandes muito antes de mim. Pior do que eles só mesmo os anões, esses sim batoteiros, não sei o que eles faziam mas ganhavam sempre no limbo. Também havia os caixa de óculos que tinham a mania que eram intelectuais, mas era tudo por causa dos óculos que deviam ser mágicos ou algo parecido, porque quando lhes roubava os óculos e fugia para a casa de banho eles iam sempre parar ao banheiro das raparigas. Intelectuais o tanas. Burros mas é! Nem sabem ler.

Era criticado por muitos por ser “insensível”, pfff, insensivél eu? Até era religioso. Ia todos os domingos a missa, e a minha primeira experiência religiosa, foi quando levantei um paraplégico da cadeira de rodas e disse: “Podes caminhar, estás curado”, só que em vez disso atirou-se para o chão, preguiçoso da merda.

Dá deus nozes a quem não tem dentes, e cabelo á “fodasse” a quem não tem tesouras.

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