segunda-feira, março 28, 2005

Universidade, coisa de Inteligentes?

Milhões de pessoas em Portugal queixam-se de forma abusiva a falta de condições para habitar em território português, muitos descarregam as suas angústias em cima de seres angélicos e destilados como é o caso dos políticos, mas será esse o grande problema a nível nacional? A resposta é clara e evidente. Sim! Mas não só. Outro problema do país está na formação de jovens trabalhadores que representam o futuro, se queremos melhorar a economia em Portugal temos de “produzir” pessoas capazes de responder de forma positiva ao que lhes é pedido, e para isso a formação é fulcral.
Hoje em dia para um jovem ser alguém na vida tem que conseguir entrar numa universidade, mas para quê pergunto eu? Para aprender a anatomia sensorial fundamentada pelo senso comum? Ou até mesmo o valor preciso de pressão ao nível da garganta enquanto ingerido 1 litro de cerveja? E claro o aperfeiçoamento da técnica de abertura de caricas de Karlsberg (provavelmente a melhor cerveja do mundo).
A universidade peca por duas coisas, a primeira são os professores a segunda são os alunos, tirando estes dois aspectos a faculdade é perfeita, é considerada a nível nacional como o recreio da sociedade, pois é na universidade que se aprende a divertir, casos do lançamento da beata, mini trampolim sueco e claro números de perfeito ilusionismo que é o desaparecimento em flash de dinheiro após uma noite de farra.
Dizem por aí que só as pessoas com nível de inteligência superior é que entram nas faculdades, mas eu sinceramente não tenho a mesma opinião, ora vejam só, pessoas que se dizem mais espertas do que aqueles que abdicam os estudos para trabalhar sobre a alçada de um mestre-de-obras, ao chegar à universidade a primeira coisa que fazem é inverter a evolução natural do homem e fazerem figura de perfeitos anormais enquanto se deslocam em 4x4, logo ai retiram nas suas contagens pessoais 2 mil anos de historia humana. Ou até mesmo a contagem promonorizada de uma vasta área com um afiador de madeira para os dentes, será que esses seres ditos inteligentes sabem da existênçia das réguas? Ápós um ano de estadia nesse hotel de uma estrela e meia que é a universidade, passam para no entender deles a um nível superior de inteligência onde já integrados num gang, vestidos de uma forma que fazem inveja a qualquer membro dos divinos, esse grupo musical de canto gregoriano muito famoso na igreja deles, cantam musicas com letras de vasto carisma cultural, como o caso da “mulher gorda” e das “capas negras”, entre outras que não ficam nada atrás.
Chegou a altura de findar o método actual de ensino em Portugal, temos que voltar à educação rígida onde pobres réguas a metro são desgastadas em mãos suadas de nobres aprendizes.

1 comentário:

Anónimo disse...

Penso que não tens razão acerca de tudo o que dizes sobre a universidade...Não é ao haver rigidez que há melhor formação académica.
Apesar de todas as festas que possam existir e toda a porcaria que nós alunos possamos fazer em algumas delas, apesar da praxe ser uma forma de rebaixar os caloiros penso que não é isso que dita a formação de bons profissionais ou não.
Talvez a culpa de não haver muitos bons profissionais seja culpa de haver uma coisa chamada média que basicamente comanda o nosso destino...Uma aluna pode ter muito geito para ser médica mas como não tem média vou para engenharia química. E assim formam-se profissionais frustrados que nem sabem o que andam a fazer, cujas aptidões foram ignoradas apenas por uma questão da qualidade do ensino secundário que receberam.