Se Deus quisesse que nós andássemos mais rápido teria nos oferecidos rodas em vez destes membros achatados recolhidos através de uma malha branca de feirante que são estampadas com palavras enriquecedoras a nível cultural como “Sport” e “Ténis”. Por isso, porque é que as pessoas insistem em querer deslocar-se mais rápido do que as suas limitações biológicas permitem. Aqui está o grande problema humano, as pessoas ambicionarem ser o que na realidade não passa de uma fachada.
Ora vejamos um senhor com os seus 70 anos, 1 perna postiça, 5 operações aos rins e ao estômago, com uma pratica sexual abaixo do não razoável, conduz uma bruta maquina descapotável que em rectas com reduzido atrito chega aos 320 Km/h, e agora vejamos um rapaz com os seus 23 anos, campeão de atletismo pela selecção de Trindade e Tobago atinge com muito esforço uns míseros 35 Km/h, isto é um exemplo valido e comum que algo está mal, mas o pior não é isso, porque se conduzir fosse ilegal ainda compreendia, mas não, existem escolas legais perante a legislação, que não são mais do que religiões intra-urbanas onde se incentiva a pratica da condução. É de lamentar que estejamos nesta situação tão preocupante. Milhões e milhões de pessoas em todo o mundo já conduziram um carro ou uma moto. Basta! … Temos que lutar pelos nossos direitos de cidadão e abdicar desses objectos repugnantes que tanto mal nos causa.
No outro dia estava uma rapariga grávida com 18 anos a chorar por causa de um automóvel, pois foi induzida em erro pelos deslumbramentos da máquina e quando deu por ela já o namorado tinha desligado as luzes interiores do carro em frente a um precipício onde a média de habitantes por quilómetro quadrado era negativa.
Outro caso arrepiante aconteceu em Trás-os-Montes onde um jovem recém-casado foi viver para a cidade por causa dos estudos e talvez por influência dos amigos foi experimentar um carro e gostou, passado 2 meses já tinha tirado a carta de ligeiros, a partir desse momento tudo mudou, a sua sogra que é mais arrepiante do que um par de cuecas do José Castelo Branco, ao saber de tal feito, exigiu a sua presença todos os fins-de-semana em casa dela que se localizava nas infinidades do mundo que é Portugal. É muito triste!
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